terça-feira, 3 de julho de 2012

Jornal Eletronico Agrícola


Gravidez na adolescência
A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade , pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo

        A gravidez na adolescência é um problema que já se tornou extremamente comum, e a cada dia que passa o número de jovens grávidas aumenta, do que tem sido motivo de grande preocupação para a Pastoral da Criança e para toda a sociedade. Isso porque traz sérias consequências tanto para a adolescente como para seus pais e para toda a comunidade. Dados do Ministério da Saúde mostram que 1 em cada 10 mulheres brasileiras de até 19 anos já tem 2 filhos. No país, está diminuindo o número de gravidez em mulheres adultas e aumentando entre as adolescentes. Entre 1993 e 1998, aumentaram em 31% os partos em meninas entre 10 e 14 anos e em 19% nas meninas entre 15 e 19 anos atendidas pelo SUS.      
            Uma pesquisa feita na UNICAMP derruba a crença de que as principais causas de gravidez na adolescência seriam a falta de informação sobre métodos anticoncepcionais ou a negligência. O estudo, em andamento, mostra que praticamente todas as meninas na faixa etária de 11 a 19 anos de idade conhecem muito bem as formas de prevenção, como camisinha e pílula. E que sua atitude, de não fazer uso desses métodos, nem sempre é irresponsável: uma parcela significativa, 24,5%, justificou a gravidez precoce pelo fato de ansiar por ter um filho.
             A maioria das adolescentes tem gravidez indesejada, cerca de 20% das crianças que nascem a cada ano no Brasil, são filhas de adolescentes, este fato vem acontecendo cada vez mais, devendo por isto, ser visto com mais atenção pela área de saúde. Na adolescência o risco de gravidez é muito grande, pois a sexualidade é uma das descobertas desta fase.
        A gravidez pode causar muitas reações e refletir de forma negativa na vida de uma jovem, algumas adolescentes escondem a gravidez por medo da reação dos pais, familiares e amigos. Como sabemos, a gravidez é uma fase que requer cuidados e acompanhamento de pré-natal. Se a adolescente decide fazer um aborto, além de estarem cometendo um crime, os riscos para sua saúde são ainda maiores. Além de perder o bebê, a mãe pode perder também a própria vida. O aborto provocado também pode trazer problemas como infecções, hemorragias e até esterilidade. Depois de um aborto, a jovem pode ter dificuldade para engravidar, com a relação sexual precoce o risco de doenças sexualmente transmissíveis aumentam o que é mais preocupante do que gerar uma vida.
  Quando uma jovem engravida isso pode significar uma grande perda sobre as oportunidades que a vida pode lhe oferecer, principalmente em relação ao mercado de trabalho e aos estudos, terá privações em relação a saídas para se divertir, seu tempo será mais dedicado ao bebe. Muitas vezes as adolescentes precisam da ajuda de seus pais que acabam ficando com toda a responsabilidade de educar a criança.
   Logo que a gravidez é diagnosticada o correto é que se faça todos os procedimentos do pré-natal, e o mais importante é que a jovem receba o apoio da família para que fique u
m pouco mais tranquila.

  

Como prevenção para uma gravidez indesejada exige-se
do poder público que ofereça programas efetivos de orientação sexual e planejamento familiar.
   A camisinha é o mais popular deles, empregado por até 70% dos jovens. A razão é oferecer proteção tanto contra doenças sexualmente transmissíveis, quanto ser anticoncepcional.
   Através do diálogo e do relacionamento amigo com seus filhos, os pais vão orientando os adolescentes sobre a importância de iniciar o relacionamento sexual quando estiverem mais preparados para assumir uma relação madura e responsável. Quando o adolescente se sente feliz e confiante na família, pode adiar o início da atividade sexual.




Distribuição das alunas adolescentes matriculadas em escolas públicas

e particulares, de acordo com a faixa etária, de Campo Grande/MS,

2004.




                              

Distribuição das alunas adolescentes matriculadas em escolas

públicas e particulares, segundo atividade sexual, em Campo

Grande/MS, 2004.


                                                                                             Bruna Andrade e Jaqueline Alonso
                                                                                                         2º Técnico.

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