Gravidez
na adolescência
A gravidez
precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade , pois os
adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo
A gravidez na adolescência é um problema que já se tornou extremamente
comum, e a cada dia que passa o número de jovens grávidas aumenta, do que tem sido motivo de
grande preocupação para a Pastoral da Criança e para toda a sociedade. Isso
porque traz sérias consequências tanto para a adolescente como para seus pais e
para toda a comunidade. Dados do Ministério da Saúde mostram que 1 em cada 10
mulheres brasileiras de até 19 anos já tem 2 filhos. No país, está diminuindo o
número de gravidez em mulheres adultas e aumentando entre as adolescentes.
Entre 1993 e 1998, aumentaram em 31% os partos em meninas entre 10 e 14 anos e
em 19% nas meninas entre 15 e 19 anos atendidas pelo SUS.
Uma pesquisa feita na
UNICAMP derruba a crença de que as principais causas de gravidez na
adolescência seriam a falta de informação sobre métodos anticoncepcionais ou a
negligência. O estudo, em andamento, mostra que praticamente todas as meninas
na faixa etária de 11 a 19 anos de idade conhecem muito bem as formas de
prevenção, como camisinha e pílula. E que sua atitude, de não fazer uso desses
métodos, nem sempre é irresponsável: uma parcela significativa, 24,5%,
justificou a gravidez precoce pelo fato de ansiar por ter um filho.
A maioria das
adolescentes tem gravidez indesejada, cerca de 20% das crianças que nascem a cada
ano no Brasil, são filhas de adolescentes, este fato
vem acontecendo cada vez mais, devendo por isto, ser visto com mais atenção
pela área de saúde. Na adolescência o risco de gravidez é muito grande, pois a
sexualidade é uma das descobertas desta fase.
A gravidez pode
causar muitas reações e refletir de forma negativa na vida de uma jovem, algumas
adolescentes escondem a gravidez por medo da reação dos pais, familiares e
amigos. Como sabemos, a gravidez é uma fase que requer cuidados e
acompanhamento de pré-natal. Se a adolescente decide fazer um aborto, além de
estarem cometendo um crime, os riscos para sua saúde são ainda maiores. Além de
perder o bebê, a mãe pode perder também a própria vida. O aborto provocado
também pode trazer problemas como infecções, hemorragias e até esterilidade.
Depois de um aborto, a jovem pode ter dificuldade para engravidar, com a relação sexual precoce o risco de doenças
sexualmente transmissíveis aumentam o que é mais preocupante do que gerar uma
vida.
Quando uma jovem engravida isso
pode significar uma grande perda sobre as oportunidades que a vida pode lhe oferecer,
principalmente em relação ao mercado de trabalho e aos estudos, terá privações
em relação a saídas para se divertir, seu tempo será mais dedicado ao bebe.
Muitas vezes as adolescentes precisam da ajuda de seus pais que acabam ficando
com toda a responsabilidade de educar a criança.
Logo que a gravidez é diagnosticada
o correto é que se faça todos os procedimentos do pré-natal, e o mais
importante é que a jovem receba o apoio da família para que fique u
m pouco mais tranquila.
m pouco mais tranquila.
Como prevenção para uma gravidez indesejada
exige-se
do poder público que ofereça programas
efetivos de orientação sexual e planejamento familiar.
A
camisinha é o mais popular deles, empregado por até 70% dos jovens. A razão é
oferecer proteção tanto contra doenças sexualmente transmissíveis, quanto ser
anticoncepcional.
Através do diálogo e do relacionamento amigo
com seus filhos, os pais vão orientando os adolescentes sobre a importância de
iniciar o relacionamento sexual quando estiverem mais preparados para assumir
uma relação madura e responsável. Quando o adolescente se sente feliz e
confiante na família, pode adiar o início da atividade sexual.
Distribuição das alunas adolescentes
matriculadas em escolas públicas
e particulares, de acordo com a
faixa etária, de Campo Grande/MS,
2004.
Distribuição
das alunas adolescentes matriculadas em escolas
públicas e
particulares, segundo atividade sexual, em Campo
Grande/MS,
2004.
Figura3. https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9FKf4v7hJ2HU_37xE_GjvKJhIYBLccJMp8MBoNCiDI1x7a5Cu7FKkGw5wGHAekALm7Y0FeimZ-FnvsmLcud_u-tuBnu7HHz8Z65JNbtI2cxWBrom2GRWPsVMZd4GvTbNYCQ2y-S_pvU/s640/imagem+2%255B1%255D.BMP
Bruna Andrade e Jaqueline Alonso
2º Técnico.
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